mercurio
Mas nem tudo é só vantagem. As lâmpadas fluorescentes são fabricadas com vidro, alumínio, pó fosfórico e… mercúrio, elemento químico tóxico que pode contaminar água, solo, animais, plantas e pessoas.
O artigo A Questão do Mercúrio em Lâmpadas Fluorescentes explica que o mercúrio tem uma grande capacidade de se acumular nos organismos vivos ao longo da cadeia alimentar. “O acúmulo do mercúrio, em especial do metilmercúrio em peixes de águas contaminadas, pode resultar em risco para o homem, além dos pássaros e mamíferos que se alimentam dos peixes”.
Atividades como mineração, queima de combustíveis fósseis, fabricação de cimento e aterros sanitários irregulares muitas vezes são responsáveis por contaminar rios, lagos e mares. As consequências voltam para o próprio homem, que sofre com problemas como perda de memória, alterações de metabolismo, irritações a pele e danos no sistema respiratório.
Por isso, é bom consumir lâmpadas fluorescentes e economizar, mas é igualmente importante atentar-se ao momento em que elas queimam e têm de ser descartadas. O mesmo vale para pilhas e baterias, que também são classificadas como resíduos perigosos e não podem ir para o lixo comum.
Um dos artigos da Política Nacional dos Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305 em 2010, prevê que os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de lâmpadas fluorescentes devem estruturar e implementar sistemas de logística reversa, com o retorno do produto usado pelo consumidor. Mesmo assim, o mercado brasileiro não está totalmente preparado para receber ao lâmpadas usadas e destiná-las corretamente.
O que fazer?
Por lei,