Mercantilismo
Mercantilismo é a teoria e prática econômica que defendiam, do século XVI a meados do XVII, o fortalecimento do estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial.
Para a consecução dos objetivos mercantilistas, todos os outros interesses deviam ser deixados a segundo plano: a economia local tinha que se transformar em nacional e o lucro individual desaparecer quando assim conviesse ao fortalecimento do poder nacional.
Alcançar a abundância de moeda era um dos objetivos básicos dos mercantilistas, já que, a força do estado dependia de suas reservas monetárias. Se uma nação não dispunha de minas, tinha de buscar o ouro necessário em suas colônias ou, adquiri-lo por meio do comércio, o que exigia um saldo favorável da balança comercial – ou seja, que o valor das exportações fosse superior ao das importações.
Foi durante o mercantilismo que se iniciou o emprego de sistemas de contabilidade e acompanhamento das contas de receitas e despesas do estado, a criação de uma fiscalização centralizada e a adoção de leis que desestimulassem a importação de bens improdutivos e de grande valor.
Não tinham como finalidade o desenvolvimento da manufatura nacional, mas sim, a maior acumulação possível de metais nobres.
O mercantilismo foi o instrumento que assegurou as condições econômicas e financeiras necessárias para garantir a expansão dos estados absolutistas europeus.
Os principais promotores e representantes do mercantilismo foram:
Jean-Baptiste Colbert da França – Ministro da Fazenda de Luís XIV
Jean Bodin da França
Antoine de Montchrestien da França
Thomas Mun da Grã-Bretanha
James Steuart da Grã-Bretanha
Josiah Child da Grã-Bretanha
Antônio Serra na Itália
Marquês de Pombal de Portugal
Fisiocracia
Fisiocracia é o nome dado à primeira escola de economia científica, surgida no século XVIII, onde o sistema econômico era visto como um organismo regido por leis