Mercantilismo
O mercantilismo surge na Europa entre o século XV e o final do século XVIII, como uma teoria e prática econômica que defendia o fortalecimento do Estado por meio da posse de metais preciosos, do controle governamental da economia e da expansão comercial. Teve sua origem no período em que a Europa passava por uma escassez de ouro e prata, tendo dificuldade financeira para atender o volume crescente do mercado. Este sistema era utilizado pelos monarcas absolutistas, tinha como objetivo principal enriquecer os cofres das cortes.
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O governo absolutista interferia muito na economia dos países, tendo como objetivo principal alcançar o máximo possível de desenvolvimento econômico através do acúmulo de riquezas (ouro e prata). Quanto maior a quantidade de riquezas dentro de um reino, maior seria seu prestígio, poder e respeito internacional, afirmando que estes poderiam ser atraídos por meio do aumento das exportações. O mercantilismo teve como principal característica as navegações realizadas pelos europeus que permitiram o alargamento do espaço geográfico que conhecemos hoje: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e demais países da América do Sul e América do Norte que foram descobertos através da política mercantilista. Teve também como característica: a concentração de poder nas mãos dos reis, a falta de liberdade, o total controle social, o metalismo (busca por metais preciosos, ouro e prata), a industrialização, o protecionismo alfandegário (criação de impostos e taxas alfandegárias), o pacto colonial (comércio feito apenas entre as metrópoles e colônias) e a balança comercial (esforço para exportar mais do que importar). Na época o Estado utilizava medidas para diminuir as importações, geralmente através de incentivos a produção industrial interna e implantação de taxas alfandegárias, fiscalizando os gastos internos de determinados produtos, melhorando a infra-estrutura e