Joseph beuys
Joseph Beuys
Joseph Beuys (1921-1986) foi o único artista que estruturou o seu projeto contra a obra de Duchamp. A “banheira” de Beuys rima visualmente e ironicamente com o “urinol” de Duchamp. Para Duchamp, o mais comum e banal dos objetos se tornam sagrados a partir da “minha decisão de colocá-lo num museu”. É o auge da “anti-arte”. Para Beuys, “toda pessoa é um artista”. A experiência pessoal é o único caminho capaz de nortear a criação.
Para Beuys, as mudanças na estrutura social e política do mundo aconteceriam somente a partir da arte. A história pessoal do artista transforma arte em política e política em arte. Beuys defende que “somente a arte, isto é, a arte concebida ao mesmo tempo como autodeterminação criativa e como processo que gera a criação, é capaz de nos libertar e de nos conduzir rumo a uma sociedade alternativa”.
Pode-se dizer que Beuys, um dos mais originais e influentes artistas do século XX, reconhecido em seu tempo como "pastor" ou "guia", trouxe a arte para a vida. Recusou a beleza como meta em si e como meio. Todo o seu trabalho orienta-se em busca da ideia da verdade. Segundo Heidegger, “é somente quando o homem enquanto 'pastor do ser' espera a verdade que ele pode esperar uma mudança do destino do ser”.
Algumas obras
A banheira
Cadeira com gordura - 1963
Fotografia de: “Coiote/Joseph Beuys: I like America and America likes Me, 1974″
Infiltração homogenia para piano de calda, 1966.
A Matilha