Mercado
O MERCADO PUBLICITÁRIO!
1. Discorrer sobre o mercado publicitário exige, necessariamente, uma análise das limitações do mercado brasileiro de anunciantes, e esse reflete, por sua vez, a conformação da sociedade em seus aspectos econômicos, políticos e sócio-culturais.
2. Considerado até o início da década de 1990, pela Organização das Nações Unidas, um país subdesenvolvido, ou seja, de terceiro mundo, o Brasil ganhou um outro "status" a partir do final dessa década. A globalização econômica impôs ao país a condição de "economia emergente", visto que a política econômica do plano real, implantada pelo Presidente à época, Itamar Franco, possibilitou a entrada de milhões de brasileiros no mercado consumidor, ampliando assim a oferta de produtos e serviços para um segmento da população até então distante dos hábitos de consumo. Esse crescimento da produção e do consumo brasileiros repercutiu, consideravelmente, sobre o volume de negócios publicitários, refletindo a mudança de mentalidade das organizações competitivas. Grandes organizações como a Nestlé destinam, atualmente, 50% do orçamento do marketing para a publicidade.
3. No entanto, esse volume de negócios publicitários não é proporcional e nem tão significativo quanto o registrado na economia nacional. Para se ter uma idéia, uma sondagem feita pelo SEBRAE junto às 1.463 micro e pequenas empresas, revela que os recursos destinados por elas à comunicação divulgação e marketing foram da ordem de 0,3% do capital conseguido para implantação dos negócios. Ou seja, esse pequeno percentual de recursos destinados à comunicação indica que o uso do entendimento de forma elaborada, profissional, planejada e com um mínimo de técnica, dentro das pequenas e micro-organizações, é quase inexistente. Pode-se concluir que há um desconhecimento e falta de uso da comunicação como estratégia para incrementar novos negócios.
4. O Brasil é o quinto mercado publicitário no mundo, segundo a