Mercado para serviços ambientais

1. RESENHA DO CAPÍTULO 14 “MERCADOS PARA SERVIÇOS AMBIENTAIS”

Os estudos dos mercados para serviços ambientais, na medida em que se desenvolvem, colocam em questão algumas dificuldades com relação aos conceitos e classificações de uma ampla gama de serviços, regulação, produção, suporte, entre outros. O constante entendimento de que a prestação realizada por parte da natureza e seu denvolvimento com a utilização de serviços ambientais, vêm ganhando importância e tornando-se um ponto chave para a determinação de uma qualidade de vida para as futuras gerações no que tange aos aspectos das externalidades e na necessidade da melhor alocação dos recursos naturais ao longo do tempo.
Antes de apresentar os desafios e avanços dos mercados para serviços ambientais, é preciso entender que, cada vez mais, ocorrem mudanças climáticas, diminuição do volume de água potável e perda de biodiversidade. Portanto, em uma perspectiva mais ampla, o autor atenta-se em definir conceitos básicos e que mapeiam os processos das operações sobre o assunto que há por todo o mundo, o qual tem o papel de amenizar os problemas ambientais.
Inicialmente, há uma diferenciação entre os conceitos de “serviço ecossistêmico” e “serviço ambiental”. O funcionamento das sociedades humanas depende de produtos e benefícios que se obtêm por meio dos serviços ecossistêmicos, que são os serviços que os ecossistemas e as espécies contidas nele fornecem aos seres humanos para a sua sobrevivência e bem- estar. O serviço ambiental entra em questão quando há uma interferência do fator humano nos serviços ecossistêmicos, ou seja, são os serviços prestados para que os serviços ecossistêmicos se mantenham e se restaurem, de forma a minimizar os impactos das transformações causadas pela ação antrópica. Por exemplo, a provisão de alimentos do ser humano é um serviço ecossistêmico, é um benefício que o homem obtém a partir dos ecossistemas. Ações de conservação do meio ambiente é um serviço ambiental, pois fornece