Mercado financeiro
CAPÍTULO 6 – JUROS
Define-se como juros o rendimento que é obtido quando se empresta dinheiro por um período, que pode ser determinado ou indeterminado. Os juros são para o credor uma compensação pelo tempo que ficará sem utilizar o dinheiro. Basicamente, juro pode ser definido como remuneração fornecida a quem empresta dinheiro. Formação das taxas de Juros
As taxas de juros podem ser definidas como o preço do crédito, pois o juro incide sobre o preço quando ocorre troca de ativos disponíveis em momentos diferentes no tempo. Todos os tipos de taxas de juros conhecidas no mercado financeiro exprimem a remuneração que é obtida pela alocação de um capital. Desta forma, toda operação que envolva uma remuneração de juros mostra a participação de dois agentes econômicos, que são:
• Poupador: Agente que deseja adiar seu consumo;
• Tomador: Toma os recursos disponíveis, e decide antecipar seu consumo para o presente.
A relação entre o tomador e o poupador se mantém até que os juros de mercado não sejam mais atraentes para as decisões, tendo em vista que o valor das taxas de juros é definido pelas operações livremente praticadas no mercado.
John Keynes afirma que a taxa de juros é uma taxa referencial do processo decisório, visto que decisões financeiras são consideradas atraentes somente se houver uma probabilidade de que o retorno da aplicação ultrapasse a taxa de juros do dinheiro utilizado.
A noção básica das taxas de juros está relacionada com o conceito de taxa preferencial temporal dos agentes envolvidos. Admitindo-se um mercado livre, a taxa de juros é formada com base nas taxas de preferências temporais dos agentes econômicos possuidores de recursos para empréstimos e no retorno aguardado daqueles que demandam recursos.
A taxa de juros demonstra a confiabilidade dos agentes econômicos com relação ao desempenho aguardado da economia. Desta forma, é possível esclarecer