Política Externa da alemaha
A base política externa alemã, ampliada por vários governos, foi e continua sendo a ampla integração do país nas estruturas da cooperação multilateral. Depois das amargas experiências de duas Guerras Mundiais, isso correspondia tanto ao desejo incontestável do países vizinhos de evitar agressões militares ou atitudes isoladas dos alemãs através da integração do controle, como também o desejo elementar dos alemães de paz, segurança, bem-estar e democracia, bem como à certeza de que a integração de seu país seria imprescindível para a reunificação.
Para a Alemanha unificada, iniciou-se na década de 1990, uma época de extraordinários desafios. Por um lado, era necessário resolver a nova situação interna e, por outro lado, os alemães viram-se confrontados com um papel novo e incomum na Política Externa. Este era um lado da medalha. Mas existia o outro: a reunificação alemã se contrapunha de forma significativa à tendência geral de dissolução, desagregação e também a destruição no mundo. O fim da União Soviética, da Iugoslávia e da Tchecoslováquia ou a desmontagem provocada em parte por fatores internos e em parte externos da Etiópia, Somália ou Sudão – para citar alguns exemplos -, provocaram um aumento brusco de atores, mesmo não se tratando em todos os casos de Estados conhecidos, e ao mesmo tempo de situações problemáticas complexas.
Elas colocaram as políticas alemãs externa, econômica, financeira, de desenvolvimento, e de meio ambiente diante de desafios inéditos, por serem conseqüências de diferentes constelações de conflitos: étnicos e religiosos, questões de fronteira e recursos naturais, crises na alimentação e higiene interagiam com freqüência, criando um complexo