mercado de trabalho
Elaborar um estudo na linha de investigação das questões de género, nomeadamente, no âmbito da conciliação dos tempos de trabalho remunerado e de trabalho não-remunerado, entenda-se este como tarefas domésticas e cuidados familiares, requer quase inevitavelmente que se proceda a uma retrospectiva que permita uma compreensão mais adequada do porquê de, hoje em dia, existir ainda necessidade de se proceder a lutas pela igualdade de direitos. Em primeiro lugar, importa clarificar o significado da palavra género essencial para uma compreensão aprofundada quando se tratam estas questões. K. Messing deu atenção nas suas investigações à distinção entre sexo e género. Sexo relaciona-se com características determinadas, nos homens ou nas mulheres, pelos cromossomas e género designaria as características, habitualmente mais interessantes para ergónomos, determinadas socialmente (Messing et Chatigny 2004 cit. in Messing 2007) Segundo a professora mestre da UERN Mirla, que tem como tese de doutorado a questão de gênero, o fundamento da relação da mulher no mercado de trabalho é entender de fato a questão divisão sexual do trabalho, que é uma relação determinante pra entender a relação mulher e trabalho, tem uma grande estudiosa que se chama daniele terduá, ela diz que a divisão sexual do trabalho é uma categoria histórica, ou seja, ela muda de acordo, com cada período histórico onde se tem mudanças, por exemplo, uma profissão determinada feminina, numa determinada sociedade, numa outra pode ser considerada masculina, agora independente disso, tem que existir duas dimensões, que compõe a divisão sexual do trabalho que são invariáveis, um, principio da hierarquia que considera, o que for considerado trabalho masculino, ele é considerado superior e é mais valorizado, por isso principio da hierarquia nesse sentido, e o outro principio que também é um invariante, é da divisão, divisão do que se considera feminino e masculino, isso que compõe a divisão