mercado de trabalho
18 de novembro de 20111
*Eliane Figueiredo
As relações profissionais mudaram. Se, por um lado, temos um mercado aquecido, com dificuldades de reter talentos, por outro, a falta de mão de obra qualificada para atender o perfil desejado preocupa as companhias. Diante deste contexto, podemos questionar alternativas para equilibrar estas duas necessidades, ou seja: o que os profissionais podem fazer para se preparar e atender à demanda do mercado, desenvolvendo as competências desejadas pelas companhias, e como as empresas podem contribuir para a preparação destes profissionais.
Por parte dos empregadores, a melhor opção, sem dúvida, é investir em ações de treinamento e desenvolvimento. Cada vez mais, as empresas desejam profissionais que reúnam três aspectos que, hoje, tornaram-se fundamentais para formar uma equipe multidisciplinar e integrada: a capacidade de inovação, a habilidade para trabalhar sob pressão e a resiliência, ou seja, a desenvoltura para lidar com momentos de crise.
No mercado de trabalho, um profissional que pretende ser valorizado pelas empresas precisa ter capacidade de inovação. As corporações visam colaboradores com atitude e percepção apurada, capazes de indicar alternativas para uma situação ou processo dentro da empresa, com visão global de negócios.
Além de treinar, é fundamental investir em ações de retenção. Em um cenário de grande concorrência e falta de profissionais qualificados disponíveis no mercado, criar programas de valorização e reconhecimento ajuda a manter o funcionário motivado e confiante.
Porém, não basta a iniciativa e a disponibilidade da empresa. É preciso que os profissionais também busquem alternativas para se reinventarem e acompanharem as mudanças e evoluções necessárias à função exercida, assumindo a sua parcela de responsabilidade por seu aprimoramento profissional. Alternativas não faltam.
Cursos de MBA no exterior em faculdades conceituadas, ainda que em