Mercado de Refrigerantes
Faculdade de Economia
Organização Industrial I
Equipe xx
Mercado de Refrigerantes em Fortaleza
Histórico do mercado de Refrigerantes
O mercado brasileiro de refrigerantes é o terceiro em nível mundial, com um consumo de 11 bilhões de litros em 1998 (Abir). Apresenta um amplo potencial de crescimento, em função do baixo volume de consumo per capita se comparado aos E.U.A e México, países que possuem as maiores demandas de refrigerantes do mundo. A má distribuição de renda do País restringe esse mercado ao inibir o consumo de uma significante parcela da população brasileira. No período correspondente aos anos de 92 a 96 houve um grande crescimento no consumo de refrigerantes em função dos efeitos expansionistas do Plano Real, que elevou, num primeiro momento, a renda pessoal disponível. A partir de 1998, houve uma desaceleração da expansão do consumo devido à conjuntura de recessão econômica iniciada em 1997. O Plano Collor pôs fim a diversas reservas de mercado e abriu a possibilidade de importação de máquinas a preços convidativos até para os pequenos fabricantes. Isso numa época em que a grande novidade do ponto de vista tecnológico e de mercado era a garrafa one-way (ou não-retornável). A substituição do vidro pelo polietileno tereftalato, o PET, fez com que os vasilhames ficassem mais baratos e, mesmo em grandes formatos, descartáveis. Isso deu à indústria de refrigerantes, a partir dos anos 80 nos Estados Unidos e dos 90 no Brasil, um alcance quase ilimitado. Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas, hoje são mais de 300 empresas fabricando refrigerantes no Brasil, com vendas totais da ordem de 12,2 bilhões de litros ao ano. No mundo, são 185 bilhões de litros, pouco mais de 30 litros por pessoa. Com números como esses e pontos de venda que vão dos restaurantes luxuosos aos camelôs nos cruzamentos das grandes