Mercado de Capitais
HEDGE NAS EMPRESAS
Professor: Marcelo Verdini Maia, Mestre
Florianópolis, 13 de julho de 2013.
HEDGE NAS EMPRESAS
Conceito:
O hedge nas empresas pode ser considerado como um gerenciamento do risco. Risco este causado pela crise global, liberalização dos fluxos de capitas, ampliação da base tecnológica, e a acirrada disputa comercial, dentre outros fatores. Estes fatores de risco levam as empresas a conhecer detalhadamente os processos de produção, divulgação e comercialização de seus produtos, bem como os efeitos do risco sobre a lucratividade e no retorno das operações.
Planejamento e Ação:
Elaborar uma ação de hedge para quantificar monetariamente estas estratégias, de forma que haja uma diminuição do risco é um fator de diferenciação, competitividade e sobrevivência.
Nas empresas não financeiras um modelo proposto é via árvore binomial aditiva, que permite a projeção do lucro operacional, a quantificação dos efeitos do risco sobre esse lucro e o custo financeiro das operações de hedge.
O modelo Binomial Aditivo parte inicialmente a partir do modelo de Black & Scholes (1973), que se têm investigado diferentes modelos de avaliação, sobre diversos ativos subjacentes, inicialmente ativos financeiros, como ações, instrumentos cambiais e contratos futuros e posteriormente, as commodities, e mais recentemente, ativos reais ou estratégicos, surgindo, então, a denominação de opções reais.
Estratégia:
As decisões estratégicas das corporações, na prática, implicam decisões de investimento e financiamento, tomadas em condições de risco, ou seja, norteadas por expectativas e projeções que podem não ocorrer. A não obtenção dos resultados esperados (Lucratividade) pode gerar conseqüências diversas desde a queda de rentabilidade da empresa e de suas ações, até eventuais desastres financeiros, envolvendo processos de concordata e/ou falência.
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