Mentiras sobre a URSS
Mário Sousa
(Membro do Partido Comunista dos Revolucionários Marxistas-Leninistas da Suécia KPML-r)
De Hitler a Hearst, de Conquest a Soljenitsin
A mentirosa história dos milhões de pessoas que, supostamente, foram encarceradas e morreram nos campos de trabalhos forçados da União Soviética e como resultado da fome durante os tempos de Stálin.
Neste mundo em que vivemos, quem não ouve as terríveis histórias de possíveis mortes e assassinatos nos campos de trabalhos forçados do “gulag” da União Soviética? Quem não ouve histórias dos milhões que morreram de fome e dos milhões de oposicionistas executados na União Soviética na época de Stálin? No mundo capitalista, essas histórias são repetidas inúmeras vezes nos livros, jornais, no rádio e na televisão, e nos filmes, e os números míticos dos milhões de vítimas do socialismo aumentaram, aos saltos, nos últimos 50 anos.
Mas, na realidade, de onde vêm essas histórias e essas cifras? Quem está por trás de tudo isso?
Uma outra pergunta: o que há de verdade nessas histórias? E que informações se encontram nos arquivos da União Soviética, anteriormente secretos, mas abertos à pesquisa histórica por Gorbachov em 1989? Os autores dos mitos sempre disseram que todas as suas histórias dos milhões que morreram na União Soviética de Stálin seriam confirmadas no dia em que os arquivos fossem abertos. E foi isso que aconteceu? Elas foram confirmadas de fato?
O seguinte artigo nos mostra de onde se originaram essas histórias de milhões de mortes pela fome e nos campos de trabalhos forçados e quem está por trás delas.
O presente autor, após ter estudado os relatórios da pesquisa feita nos arquivos da União Soviética, pode dar informações, na forma de dados concretos, sobre o número real de prisioneiros, os anos que passaram na prisão e o número verdadeiro daqueles que morreram e daqueles que foram condenados à morte na