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Mensagem – Análise de textos
1.ª Parte
1. O dos Castelos
Personificação da Europa
“Futuro do passado” designa uma alma que permanece.
2. D. Dinis
Mitificação de D. Dinis pela sua capacidade visionária (plantou os pinhais que viriam a ser úteis nos Descobrimentos); construtor do futuro
O Presente é “noite”, “silêncio” e “Terra”, enquanto que o futuro é os pinhais, com som similar ao do mar, daí a “terra ansiando pelo mar”
3. D. Sebastião rei de Portugal
A “loucura” ou “sonho” é a capacidade de desejar e ter iniciativa, para ultrapassar o estado de “cadáver adiado que procria” (simplesmente vive esperando a morte)
Convite a que outros busquem a grandeza para construir algo importante (“Minha loucura, outros que me a tomem”)
Para ser grande, Portugal deve ter loucura e desejar grandeza, para poder “renascer o país”
Enquanto figura histórica, D. Sebastião morreu em Alcácer-Quibir (“ficou meu ser que houve”) mas persiste enquanto lenda e exemplo de “loucura” (“não o que há”)
Apesar do fracasso, a batalha de Alcácer-Quibir é importante para motivar e recuperar Portugal do estado de “morte psicológica”
2.ª Parte
1. O Infante
“Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce”: descrição do processo de criação
Porque Deus quis unir a Terra, “criou” o Infante D. Henrique para que este impulsionasse a obra dos Descobrimentos
Mitificação do infante, criado e predestinado por Deus
Depois de criado o Império material (“Cumpriu-se o mar”), “o Império se desfez”, faltando “cumprir-se Portugal”, sob a forma de um Quinto Império espiritual
2. Horizonte
O horizonte (“longe”, “linha severa”, “abstrata linha”) simboliza os limites
Descrição das tormentas da viagem (passado), da chegada (presente) e reflexão (projeção futura)
A esperança e a vontade são impulsionadoras da busca
O sucesso permite atingir o Conhecimento como recompensa
3. O Mostrengo
Existência permanente do desconhecido
O homem do leme treme com medo do perigo, mas