mensagem e lusíadas
Os Lusíadas de Luís Vaz de Camões
Estrutura Externa d'Os Lusíadas
A obra divide-se em dez partes, às quais se chama cantos. Cada canto tem um número variável de estrofes
(em média de 110). O canto mais longo é o X, com 156 estrofes. As estrofes são oitavas, portanto constituídas por oito versos. Cada verso é constituído por dez sílabas métricas; na sua maioria, os versos são heróicos
(acentuados nas sextas e décimas sílabas).
O esquema rimático é o mesmo em todas as estrofes da obra, sendo portanto, rima cruzada nos seis primeiros versos e emparelhada nos dois últimos (AB-AB-AB-CC).
Estrutura Interna d'Os Lusíadas
Proposição
Canto I, est. 1-3, em que Camões proclama ir cantar as grandes vitórias e os homens ilustres “as armas e os barões assinalados”; as conquistas e navegações no Oriente (reinados de D. Manuel e de D. João III); as vitórias em
África e na Ásia desde D. João a D. Manuel, que dilataram “a fé e o império”; e, por último, todos aqueles que pelas suas obras valorosas “se vão da lei da morte libertando”, todos aqueles que mereceram e merecem a “imortalidade” na memória dos homens.
Planos do poema
Plano da Viagem
- celebração da viagem de Vasco da Gama à Índia
Plano da História - vai contar-se a história do povo português
Plano dos Deuses (ou do Maravilhoso) ao qual os Portugueses se equiparam
Plano do Poeta - em que a voz do poeta se ergue, na primeira pessoa
Invocação
Canto I, est. 4-5, o poeta pede ajuda a entidades mitológicas, chamadas musas. Isso acontece várias vezes ao longo do poema, sempre que o autor precisa de inspiração:
Tágides ou ninfas do Tejo (Canto I, est. 4-5);
Calíope - musa da eloquência e da poesia épica
(Canto II, est. 1-2);
Ninfas do Tejo e do Mondego (Canto VII, est.
78-87);
Calíope (Canto X, est. 8-9);
Calíope (Canto X, est. 145).
Dedicatória
Canto I, est. 6-18,