Mendonça, sônia regina. ”as bases do desenvolvimento capitalista dependente: da industrialização restringida à internacionalização”.in: - linhares, maria yedda (org.). história geral do brasil. cap.8. 9.ed. rio de janeiro: campus, 2000

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MENDONÇA, Sônia Regina. ”As Bases do Desenvolvimento Capitalista Dependente: Da Industrialização Restringida à Internacionalização”.In: - LINHARES, Maria Yedda (org.). História Geral do Brasil. Cap.8. 9.ed. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

P. 327 “Sem dúvida alguma a industrialização brasileira teve o seu “arranco” partir das transformações ocorridas os longo das décadas de 1930. Estabeleceram-se então os contornos iniciais da implantação de um núcleo de indústrias de base, assim como a definição de um novo papel do Estado em matéria econômica (...)”

P.328 “Inegavelmente a visão da indústria como alternativa para o desenvolvimento ganhou corpo ao longo de 1930-40. Esboçava-se um projeto de industrialização pesada que, a despeito de limitado e inconcluso, foi a tônica de organização do próprio Estado. Entre 1930 e 1945 o Estado brasileiro avançou seu processo de constituição enquanto Estado nacional e capitalista, inscrevendo na materialidade de sua ossatura- pela multiplicação de órgãos e instituições – os diversos interesses sociais em jogo, metarfoseados em interesses nacionais.”

P.329 “A segunda grande diretriz da política econômica do Estado ao longo das décadas de 1930 e 1940 foi a definição de um novo papel para a agricultura, fosse com relação ao seu segmento exportador, fosse quanto ao setor produtor de gêneros alimentícios. No primeiro caso, tratou-se de protegê-los, mas sem permitir que voltasse a ocupar seu tradicional lugar de destaque(...)”

P. 330 “É importante destacar o quanto a dinâmica de acumulação capitalista no Brasil baseou-se na recriação de relações de produção não capitalista, o que é de todo coerente com a composição de forças representadas no Novo Estado. Por essa via não apenas o capital privado industrial era beneficiado, como preservava-se intocada a própria estrutura agrária (...)”

P.330 “(...) A burguesia industrial, apesar de temer os excessos do intervencionismo, continuaria investindo nos tradicionais

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