Mendel
Por volta de 1860, Gregor Mendel experimentou diversos cruzamentos entre pés de ervilha da variedade Pisum sativum, que apresentavam diferenças de caracteres facilmente observáveis, como a superfície lisa ou rugosa das sementes e sua cor verde ou amarela. Determinou, em seguida, a proporção de descendentes que herdavam um e outro caráter e acompanhou as modificações dessa proporção ao longo de gerações sucessivas. Desse modo descobriram as três leis que tomaram seu nome e serviram de base para o desenvolvimento posterior da genética.
A primeira lei, conhecida como a da uniformidade, mostra que, quando se cruzam dois indivíduos originários de linhagens puras, os quais apresentam determinado caráter -- por exemplo, cor dos olhos -- diferente um do outro, os descendentes mostram uma homogeneidade na característica estudada e todos herdam o caráter de um dos genitores (fator dominante), enquanto que o do outro aparentemente se perde, ou então apresentam um traço intermediário em relação aos traços de ambos os pais. Neste último caso, diz-se que existem codominâncias.
1ª Lei de Mendel: (Monoibridismo) Cada caráter é condicionado por dois fatores. Eles se separam na formação dos gametas, indo apenas um fator por gameta. (Lei da segregação de genes).
Observações de Mendel:
P (parentais): primeiros cruzamentos;
F1: filhos do cruzamento parental.
Conclusões:
Cada característica é determinada por 2 genes;
A primeira lei de Mendel é uma confirmação da meiose;
A utilização da mesma letra (AA e aa) é justificada por serem genes alelos.
Probabilidade
Para que Mendel pudesse chegar aos seus resultados, ele utilizou muitos métodos estatísticos para sua interpretação, calculando as probabilidades de ocorrer os eventos. A probabilidade serve para estimar matematicamente a possibilidade de ocorrer eventos que acontecem ao acaso, ou seja, por questão de sorte. Pode ser definida pela seguinte fórmula:
Onde P é a probabilidade de um evento ocorrer, A é o número