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MENDEL E A ORIGEM DA CIÊNCIA GENÉTICA As pesquisas de Mendel, um monge austríaco, que observou e fez experimentos com um tipo de planta do jardim do mosteiro onde vivia são consideradas o inicio da Genética.
1.1 MENDEL, SUAS OBSERVAÇÕES E SEUS EXPERIMENTOS As observações e experimentos realizados por Mendel, um monge austríaco que viveu no século XIX, não foram feitos em um laboratório como os que existem hoje. Mas esses experimentos seguiram rigorosamente o Método Científico e a lógica comparativa da ciência moderna.
Mendel controlava o cruzamento de plantas chamadas ervilhas-de-cheiro, um tipo de arbusto de jardim, e resolveu entender porque a mesma planta produzia sementes de cor verde e de cor amarela. Mendel também fez experimentos sobre outras características, como a altura da planta (alta ou baixa) e o formato da vagem.
Suas observações, explicações e conclusões sobre a Genética de plantas ficaram na história das Ciências Biológicas. Foi a partir dele que outros cientistas puderam atentar para o estudo da Genética.
AS CONCLUSÕES DOS EXPERIMENTOS DE MENDEL Um par de alelos determina a cor das sementes de ervilha. Letras iguais representam um par de alelos homozigotos, isto é, um par de alelos que determinam a mesma característica. Nas ervilhas a característica amarela encobre a característica verde. Assim, os alelos para a cor amarela são denominados dominantes e os alelos para a cor verde são denominados recessivos.
Indivíduos identificados com AA são homozigotos dominantes. Os indivíduos que têm um alelo de cada tipo (Aa) são heterozigotos. Como o alelo para a cor amarela é dominante sobre a verde, o indivíduo é amarelo.
Quando as células se dividem na meiose para formar os gametas, os indivíduos homozigotos somente podem formar gametas com um tipo de alelo: para cor verde ou para a cor amarela. Os heterozigotos podem formar gametas com alelos para a cor amarela e com alelo para cor verde. 2.1 CONCEITOS BÁSICOS DA