Memórias Literárias
Quando criança,eu e meus irmãos morávamos no sítio,era uma casa grande de madeira,alta do chão,com duas janelas em cada lado,a casa era cercada com uma imensa área de grama verde-folha ao redor,quando a cortavam vinha o cheirinho puro de grama cortada.....humm recordo-me desse cheiro puro da natureza perfeitamente.Lá,havia um lago,no qual sempre nós pescávamos e brincávamos,sentados,de pés descalços na grama. Sagradamente,sempre ás cinco horas da tarde,o sol forte ainda estava a vista,após brincarmos na grama roçada,sentíamos o cheirinho de café coando...e nossa mãe dizia: -´´Crianças,venham! O café está pronto! Mas primeiro tomem um banho,para tirarem a sujeira do corpo, seus ''espulsulentos'' . `` . Esfomeados,íamos para o banho,e desesperadamente nós o terminávamos mais rápido possível. Na cozinha tinha uma mesa retangular,feita por nosso pai,que cerrou duas grandes árvores que ficavam em frente a casa,para construí-la. Corríamos para ver quem primeiro chegava na mesa para poder sentar-se ao lado do pai. Quando nos sentávamos a mesa,o cheirinho quente do pãozinho caseiro feito na hora pela mãe com pedacinhos de manteiga caseiro derretendo no pão,fazia nós brigarmos por cada pedacinho ,o café sempre acompanhado pelo leite fervido,tirado diretamente da vaca,faziam o banquete da mesa. Todas as segundas,recebíamos a visita do Nonno e da Nonna,que eram italianos legítimos,nunca conseguiram aprender a falar português direito. Metodicamente,quem sempre entrava pela porta por primeiro era a Nonna,todavia falando ''Buon pomeriggio, famiglia.''(-Boa tarde,família ),atrás dela,vinha o Nonno,sempre quieto e educado. Todos