Resenha literária memórias de um sargento de milícias

Colégio Salesiano Itajaí
Itajaí, 24 de Maio de 2011
Aluno: Franco Serafim Nº: 11
Professora: Vânia Lucia Maia
Disciplina: Português

O Romance mais Realista da história

Memórias de um Sargento de Milícias foi uma obra inovadora e fora dos padrões românticos da época, publicado em folhetim entre os anos 1852 e 1853 pelo autor Manuel Antônio de Almeida. Nascido na cidade do Rio de Janeiro em 17 de novembro de 1831, logo aos 11 anos, com a morte do pai, passa a morar sozinho com a mãe. Ao terminar o colégio, faz Faculdade de Belas Artes, inicia Medicina, e, por dificuldades financeiras encontra um trabalho como jornalista em um jornal chamado “Correio Mercantil” onde publica o primeiro capítulo do clássico da literatura brasileira em 27 de junho de 1852 assinado por “Um Brasilerio”. Não sendo reconhecido como escritor, muda de carreira e trabalha como administrador da Tipografia Nacional em 1858. Candidata-se à Assembléia Provincial do Rio de Janeiro em 1861 e morre em uma viagem durante sua campanha eleitoral em um naufrágio na costa de Macaé no dia 28 de novembro do mesmo ano. Com a independência consolidada e a formação dos dois “Brasis” acontecendo, Manuel Antônio de Almeida escreve seu livro. É interessante ressaltar que o período em que escreve é diferente do relatado no livro. Em Memórias, Almeida inicia sua obra com a seguinte frase: “Era no tempo do rei”, época entre 1808 e 1821, quando Dom João VI veio para o Brasil e o progresso brasileiro foi iniciado. A partir daí, o Rio de Janeiro, local onde se desenrola a trama está em crescimento acelerado e diversas transformações estão ocorrendo. Almeida já havia entrado nas Faculdades e já havia vivido todo esse progresso, portanto, seus relatos foram feitos a partir de sua vivência nessa época de grandes mudanças. Sendo influenciado por grandes autores românticos da época como José de Alencar, escreve um romance, porém suas características jornalísticas e críticas que abrange em seu livro, torna-se