memórias de um menino que se tornou estrangeiro
O menino morava em um país que se encontrava em guerra, onde estava ocorrendo bombardeios, separações entre pais e filhos, destruição. O porão da estação virou uma escola com alunos de todas as idades e nacionalidades. A professora iniciou um trabalho sobre a história de sua cidade e das pessoas usando documentos encontrados nos arredores.
Para construir a maquete foram em busca de vestígios do passado. A professora dividiu a turma em grupos para fazer observações da paisagem da cidade. Visitaram a praça do relógio onde aconteceu um estouro e todos correram gritando.
Voltaram, assim, para o porão da estação.
A cidade estava sendo invadida: ficaram na estação juntamente com outras crianças que eram filhos de pessoas do país invasor. No porão houve uma confusão por causa de comida e banheiro e foi preciso a interferência da professora. No segundo dia, quatro meninos do país invasor saíram para buscar comida e voltaram com uma carroça cheia.
A professora volta com as aulas e com a história da cidade. A guerra foi interrompida por uma semana. Alguns pais foram buscar seus filhos que na volta para casa viram as marcas da guerra.
Dois amigos do menino que estavam no porão foram lhe dizer que acharam a placa que ficava ao lado da escola, onde estava escrita a data da fundação da cidade, onde surgiu a primeira construção e mais algumas informações. Ela estava com um sapateiro, pois era seu pai que a havia feito. Ele a deu aos meninos um mapa cujo desenho indicava o local onde estava enterrada a placa.
Depois disso a família do menino resolveu partir deixando os avós para trás.
Não foram aceitos no país para onde foram e viveram maus momentos no navio até irem para o campo de refugiados, onde parecia haver somente estrangeiros.
Um dia, estavam brincando quando um menino se machucou e foi levado para uma barraca e socorrido pela professora. Atrás da barraca foram jogar futebol e um dos garotos marcou um gol que ficou marcado na