Memória
Uma das principais características definidas no projeto de arquitetura do sistema de Von Neumann, o qual se constitui na primeira geração dos computadores, consistia no fato de ser uma máquina "de programa armazenado". O fato de as instruções, uma após a outra, poderem ser imediatamente acessadas pela CPU é que garante o automatismo do sistema e aumenta a velocidade de execução dos programas (uma máquina executando ações sucessivas, sem intervalos e sem cansar, como não acontece com os seres humanos).
E a CPU pode acessar imediatamente uma instrução após a outra porque elas estão armazenadas internamente no computador. Esta é a importância da memória.
E, desde o princípio, a memória especificada para armazenar o programa (e os seus dados) a ser executado é a memória que atualmente chamamos de principal (ou memória real), para distingui-la da memória de discos e fitas (memória secundária).
A memória principal é, então, a memória básica de um sistema de computação desde seus primórdios. É o dispositivo onde o programa (e seus dados) que vai ser executado é armazenado para que a CPU vá "buscando" instrução por instrução.
Seus parâmetros possuem as seguintes características:
Tempo de acesso/ciclo de memória - a memória principal é construída com elementos cuja velocidade operacional se situa abaixo das memórias cache, embora sejam muito mais rápidas que a memória secundária. Nas gerações anteriores de computadores (até o advento da família IBM /360) o tipo mais comum de memória principal era uma matriz de pequenos núcleos magnéticos, os quais armazenavam o valor 1 ou o valor 0 de bit conforme a adição do campo magnético armazenado. Essas memórias possuíam baixa velocidade, a qual foi substancialmente elevada com o surgimento das memórias de semicondutores. Atualmente, as memórias desse tipo possuem tempo de acesso entre 50ns e l50ns.
Capacidade - em geral, a capacidade da memória principal é bem maior que a da memória cache. Enquanto esta