Memória e identidade
A memória tomada como história Tudo o que é chamado hoje de memória não é portanto, a memória, mas já história. A necessidade de memória é uma necessidade da história. Aceitamos isso, mas com a consciência clara da diferença entre memória verdadeira, hoje abrigada nos gestos, nos ofícios onde se transmite os saberes do silencio, nos saberes do corpo, pode se aprender, o que aconteceu, no ponto de chegada da metamorfose contemporânea . É antes de tudo, uma memoria, diferentemente da outra, arquivista. Ela se apoia inteiramente sobre o que há de mais preciso no traço. O sentimento de um desaparecimento rápido e definitivo combina-se á preocupação com o exato significado do presente e com a incerteza do futuro para dar ao mais modesto dos vestígios, ao mais humilde o testemunho a dignidade virtual do memorial. A lembrança é passado completo em sua reconstituição a mais minuciosa. É uma memoria registradora, que delega ao