memorias postumas de bras cubas
Primeira Parte - As Memórias Póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis foram publicadas entre 15 de Março e 15 de Dezembro de 1880, na Revista Brasileira, do Rio de Janeiro. ( primeira edição )
Segunda Parte
FOCO NARRATIVO- A foco narrativo é feito em primeira pessoa e postumamente, ou seja, o narrador se autointitula um defunto-autor.
TEMA - A natureza humana: egoísmo, hipocrisia e vaidade a sociedade burguesa: o amor / a riqueza / o poder a literatura / a filosofia / a ciência / a loucura a morte
TEMPO - A obra é apoiada em dois tempos. Um é o tempo psicológico, do autor além-túmulo, que, desse modo, pode contar sua vida de maneira arbitrária, com digressões e manipulando os fatos à revelia, sem seguir uma ordem temporal linear. A morte, por exemplo, é contada antes do nascimento e dos fatos da vida.
No tempo cronológico, os acontecimentos obedecem a uma ordem lógica: infância, adolescência, ida para Coimbra, volta ao Brasil e morte. A estranheza da obra começa pelo título, que sugere as memórias narradas por um defunto. O próprio narrador, no início do livro, ressalta sua condição: trata-se de um defunto-autor, e não de um autor defunto. Isso consiste em afirmar seus méritos não como os de um grande escritor que morreu, mas de um morto que é capaz de escrever.
ESPAÇO - Psicológico pq decorrem das lembranças do defunto que conta sua história de quando era vivo.
PERSONAGEM PRINCIPAl - O defunto Brás Cubas
PERSONAGENS SECUNDÁRIOS
VIRGÍLIA – grande amor de Brás Cubas, sobrinha de ministro, e a quem o pai do protagonista via como grande possibilidade de acesso, para o filho, ao mundo da política nacional.
MARCELA – amor da adolescência de Brás.
EUGÊNIA – a “flor da moita”, nas palavras de Brás, já que era filha de um casal que ele havia flagrado, quando criança, namorando atrás de uma moita; o protagonista se interessa por ela, mas não se dispõe a levar adiante um romance, porque a garota era coxa.
NHÃ LO