Memorial
Meus pais são pessoas humildes e nunca tiveram a oportunidade de concluir o ensino médio,pois desde cedo tiveram que trabalhar para ajudar no sustento da família.Por esse motivo eles sempre se empenharam para que seus filhos pudessem estudar e a cobrança para que isso acontecesse foi muito grande.
Desde nova sempre tive gosto pelas exatas e ao ingressar na vida estudantil esse prazer só foi aumentando. N
Meu nome é Gilves Furtado de Queiroz. Nasci em Iturama – MG, em 1967. Minha família é mineira e eu tenho 8 irmãos. Nós somos 5 mulheres que são, todas, professoras e 1 irmão que é bancário e professor também.
Meus pais eram pecuaristas, então moravam numa fazenda em Minas Gerais. Portanto, tiveram que mandar os filhos para o internato para poderem estudar. Minha mãe sempre ressaltou a importância dos estudos para o ser humano e meu pai sempre cobrou muito o desempenho dos filhos na escola. Era exigência ter notas acima de 7 para continuar estudando; caso contrário voltaria para os trabalhos rurais. Assim, nos formamos nesse ambiente “motivador” e, por conseqüência, todos os 9 filhos têm graduação e alguns, doutorado.
O primeiro contato com a escrita que eu tive foi em um caderninho, usado, que minha mãe desenhou as primeiras letras ... me enchi de alegria ao conseguir juntar as letrinhas e ler os encontros vocálicos. Daí para frente, aprender sempre foi como uma luz que me permitia ver um mundo novo. Eu gostava muito das minhas professoras primeiras. A minha professora da 1ª serie se chamava Maria Leão e morava em frente à escola. Às vezes, após a aula ela me convidava para ir à casa dela para brincar com seu filho.Para mim isso era um privilégio que outros alunos não tinham. Eu me