MEMORIAL DA PR TICA DOCENTE 1 VERS O
As nossas experiências e vivências passadas formam a trilha que nos levam onde estamos e servem como reflexão para onde queremos ir, como e o que temos que fazer chegar. Todas essas atividades reflexivas a cerca da formação educacional, social, emocional e profissional, proporcionaram-me analisar aspectos da minha identidade profissional, mas antes de tudo, as minhas escolhas. Sempre que fui levada a responder sobre o porquê delas, recordava-me do quanto em algumas das sala de aula da vida fui colocada no lugar de quem estava somente para aprender e o professor, ensinar. Em contrapartida encontrei também em meu caminho professores inspiradores, dignos de exemplo a serem seguidos, os quais, assim como os antes citados serviram de estímulo para minha futura escolha.
A escolha no momento do vestibular foi um tanto incerta, mas movida por desejos latentes em minha alma que me levaram à licenciatura e à sociologia, as motivações eram uma, tinha sede de conhecimento e de estar a frente na orientação da busca e descoberta do conhecimento de outras pessoas, aguça-las nessa busca, era sobre o que Paulo Freire já tinha escrito em “Pedagogia da
Autonomia” e eu não sabia ainda definir. A disciplina, que então era apenas mais um área dentro de outras, se tornara obrigatória nos currículos de ensino médio, trazendo para os profissionais uma nova conquista e abertura no mercado de trabalho. Era então uma busca pela autonomia, a minha, e a dos alunos, futuramente como professora, onde diferentemente de alguns exemplos vividos na minha formação, entendia que “ninguém é sujeito da autonomia de ninguém”. Durante a faculdade foram se transformando em outra, com a carga teórica e a ótica muitas vezes romanceada do ensino e da sala de aula, passei a pensar a educação como uma missão, como a salvadora da pátria, e assim sentia falta por muitas vezes da prática, que não eram contempladas nas cadeiras iniciais do curso, ou mesmo de laboratórios de ensino, assim