Membrana E Organelas
Atualmente, a concepção ideal da estrutura de uma membrana é a do modelo do “mosaico fluido”, no qual existem duas camadas de lipídios que formam um revestimento fluido, delimitando a célula. Proteínas integrais também estão presentes, emergindo de ambas as superfícies. A fluidez permite que proteínas e lipídios possam se deslocar com mais facilidade. Além disso, os componentes da membrana se distribuem de forma heterogênea nas duas metades da bicamada.
1.1 Lipídios da Membrana 1.1.1 Fosfolipídios: São moléculas com extremidades diferentes; uma hidrofílica e outra hidrofóbica. 1.1.2 Colesterol: Em suma, diminui a permeabilidade da bicamada lipídica, aumenta a viscosidade a 37°C e mantém a fluidez perante uma diminuição de temperatura. 1.1.3 Poliisoprenóides: Cadeias de hidratos de carbono que são utilizadas como suporte para os glicídios ativados empregados na síntese de glicoproteínas e de alguns polissacarídeos da membrana.
1.2 Proteínas da Membrana
Importantes para a estrutura e a permeabilidade das membranas. Entre as proteínas também se encontram um grande número de enzimas, de receptores para diversos sinais, para a adesão celular e outras funções específicas. As proteínas podem ser integrais ou periféricas, sendo que a maioria das integrais são transmembrana.
2. IMPORTÂNCIA DA FLUIDEZ DAS MEMBRANAS
O conceito de fluidez das membranas se refere ao fato de que tanto os lipídios quanto as proteínas podem ter uma considerável liberdade de movimentação lateral dentro da membrana. A fluidez da dupla camada lipídica é a responsável pelo processo de autovedação que apresentam as células, ou seja, elas são capazes de fecharem pequenos orifícios por si só.
Outro fator importante é que existem inúmeros processos fisiológicos os quais dependem da mobilidade das proteínas na zona líquida da bicamada, como atividades de transporte e agrupamentos de receptores transmembrana.
3. GLICOCÁLIX
Formado por carboidratos de