Membrana Plasmática
A membrana plasmática separa o meio intracelular do meio extracelular, possui permeabilidade seletiva e é constituída de uma bicamada de fosfolipídios. Os lipídeos são os mais abundantes, porém é indiscutível a importância das proteínas e dos carboidratos na sua constituição e função. O modelo atual e mais aceito é o mosaico fluido. A membrana plasmática é uma estrutura fluida onde encontramos várias proteínas "mergulhadas" em sua bicamada de fosfolipídeos.
Membrana plasmática (Foto: Wikimedia commons)
Membrana plasmática (Foto: Wikimedia commons)
A maior parte das funções da membrana plasmática está relacionada às suas proteínas. Encontramos principalmente duas formas de proteínas na membrana plasmática: proteínas integrais e as periféricas. As proteínas integrais são as transmembranares, ou seja, atravessam a bicamada de fosfolipídeos. Algumas dessas proteínas apresentam canais que permitem a passagem de substâncias hidrofílicas. As proteínas periféricas estão na superfície interna ou externa da membrana, não estão mergulhadas na bicamada. As proteínas membranares possuem funções importantíssimas para as células como:
Transporte de substâncias
a) Transporte passivo (difusão simples, facilitada e osmose): algumas substâncias podem atravessar a membrana plasmática de forma espontânea, sem gasto de energia;
b) Transporte passivo: a célula pode bombear algumas substâncias para dentro ou para fora de forma ativa, gastando energia.
Atividades enzimáticas
a) Catalisadores biológicos: aumentam a velocidade das reações químicas;
b) Via metabólica: as proteínas inseridas na membrana plasmática podem desempenhar funções em uma via metabólica, como é o caso da insulina.
Reconhecimento celular - as células se reconhecem e passam a interagir através de estruturas presentes na membrana plasmática como o glicocálix, que são estruturas glicoproteicas.
Ligação intercelular - as células adjacentes podem se manter unidas graças à presença de estruturas