meliponas
CENTRO DE CIÊNCIAS AGRARIAS E AMBIENTAIS – CCAA ESCOLA AGRÍCOLA ASSIS CHATEAUBRIAND
CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA – 1° C
Josenildo Carneiro
Nivaldo do Nascimento Falcão
MELÍPONAS
LAGOA SECA – PB
MAIO / 2014
INTRODUÇÃO
O conhecimento sobre as abelhas sem ferrão e a meliponicultura nas Américas é muito antigo quando comparado com as atividades envolvendo, nesse continente, as abelhas Apis melífera (popularmente conhecidas como europeias italianas ou africanas).
Há muito tempo, povos indígenas de diversos territórios se relacionam com os meliponídeos de muitas formas, seja estudando-os, criando-os de forma rústica ou explorando-os de forma predatória. Antes da chegada da abelha Apis melífera no continente americano, ou da exploração da cana para fabricação de açúcar, o mel das abelhas nativas caracterizava-se como principal adoçante natural, fonte de energia indispensável em longas caçadas e caminhadas que esses povos realizavam na busca por alimento.
Muito do conhecimento tradicional acumulado pela população nativa foi gradativamente assimilado pelas diferentes sociedades pós-colonização, tornando a domesticação das abelhas sem ferrão uma tradição popular que se difundiu principalmente nas regiões norte e nordeste do Brasil.
IMPORTÂNCIA DAS ABELHAS
As abelhas são parte integrante do ecossistema da região onde vivem. Sua principal função na natureza é a polinização das flores e consequentemente, produção de frutos e sementes. As abelhas brasileiras sem ferrão são responsáveis, conforme ecossistema, por 40 a 90% da polinização de arvores nativas. As 60 a 10% restantes são polinizadas pelas abelhas solitárias, borboletas, besouros, morcegos, aves, alguns mamíferos, água, vento, e, recentemente, pelas abelhas africanizadas.
Kerr et.al.1996
BREVE HISTÓRICO
A herança indígena ainda presente na atual lida com as