Antioxidantes de mel de abelhas
FENÓLICOS DE MÉIS DE ABELHAS INDÍGENAS
1.dos Santos, M. C. M.; 2.Mendonça, S. ; 3. Bastos, D. H. M.
1. Introdução e objetivos
3. Resultados
O Brasil apresenta diversas espécies de abelhas sociais nativas, conhecidas como abelhas indígenas sem ferrão, ou meliponíneos. Dentre essas abelhas indígenas destacam-se: Uruçú (Melipona scutellaris),
Mandaçaia (Melípona mandacaia), Jupará
(Melípona compressipes), Jandaíra boca de renda (Melípona seminigra) e
Jataí
(Tetraagonisca angustula).Visando ampliar e produzir conhecimento sobre o mel de abelhas indígenas, faz-se necessário analisar estes méis de forma a determinar sua identidade, conhecer sua composição e avaliar seus efeitos na saúde quando adotados na dieta da população. Este projeto teve como objetivos: a) determinação do teor de fenólicos; b) Avaliação da atividade antioxidante in vitro.
A concentração de fenólicos das amostras analisadas variou de 0,46mg a 5,7 mg/100g mel e o teor de flavonóides das amostras variou entre 0,07 e 1,7mg EQ/100g mel. A amostra de mel URU apresentou melhor atividade antioxidante.
2. Materiais e métodos
Para isolamento dos compostos fenólicos do mel, foi utilizado o método de extração em coluna com resina Amberlite XAD-2.
O método de Folin-Ciocalteau foi empregado para determinação do teor de compostos fenólicos e a o método colorimétrico com AlCl3 para determinação do teor de flavonóides. A atividade antioxidante foi medida por meio do ensaio do radical livre
DPPH
(difenilpicrilhidrazil). As amostras analisadas foram obtidas dos estados do Amazonas e São
Paulo de diferentes produtores (Tabela 1).
Tabela 1. Caracterização das amostras de méis analisadas sigla
amostra
JRA
JRB
JRC
JRD
JP
JT
URU
AME
AML
Jandaíra
Jandaíra
Jandaíra
Jandaíra
Jupará
Jataí
Uruçú
Apis
Apis
Data coleta 18/09/2004
03/08/2005
17/10/2005
18/07/05
03/08/2005
2005
2005
2005
2005
° Brix
73
72
79
67
75
71
72
81
80
Tabela 2. Teor de fenólicos,