An Lise F Sico Qu Mica Dos M Is Das Abelhas Apis Mellifera E Melipona Scutellaris

4405 palavras 18 páginas
Ciência
2005
1166 Rural, Santa Maria, v35, n.5, p.1166-1171, set-out,Rodrigues et al.

ISSN 0103-8478

Análise físico-química dos méis das abelhas Apis mellifera e Melipona scutellaris produzidos em duas regiões no Estado da Paraíba

Physical-Chemical analysis of honeybee Apis mellifera and Melipona scutellaris on two regions at Paraiba State, Brazil

Adriana Evangelista-Rodrigues1 Eva Mônica.Sarmento da Silva2
Ennio Marcello Fernandes Beserra2 Marcelo Luis Rodrigues3

RESUMO

ABSTRACT

O mel de abelhas é um produto muito apreciado, no entanto, de fácil adulteração com açúcares ou xaropes. Desta forma, é necessário que haja algumas análises para a determinação da sua qualidade para que seja comercializado.
Este trabalho teve como objetivo fazer a análise físico-química dos méis de abelha Apis mellifera. e Melipona scutellaris para a comparação entre as espécies e entre as localidades do Brejo e do Cariri (regiões do Estado da Paraíba). Observou-se que o mel de abelha nativa apresenta um maior teor de água (umidade de 25,25%) quando comparado com o mel de abelha africanizada
(18,76%), dificultando o seu armazenamento, pois o alto teor de água do produto diminui a sua vida útil de prateleira. Para as análises de hidroximetilfurfural, o valor mais alto foi para o mel produzido na região do Cariri, quando comparado com o mel produzido na região do Brejo, o que pode ser explicado pela diferença de temperatura, sendo mais alta no Cariri. Para os valores de pH, obteve-se diferença significativa entre os méis, com o mel do Cariri apresentando valor mais baixo (3,8). Para
Acidez Total, o mel de abelha africanizada do Brejo Paraibano apresentou 41,6 meq/kg de mel, enquanto o mel de abelha nativa apresentou 28,3 meq/kg de mel. Para os demais parâmetros estudados, não houve diferença significativa entre os tratamentos. Conclui-se que os méis produzidos pelas abelhas africanizadas (A. mellifera) e pela abelha nativa Melipona scutellaris na Estação Experimental do Cariri e da

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