Melhores seleções de todos os tempos
A missão: escolher e retratar as principais representantes da seleção mais vencedora do mundo. Ou, em outras palavras, responder a pergunta: quais foram as melhores formações que a equipe brasileira já teve? À primeira vista, tarefa fácil, já que temos o melhor futebol do mundo, os grandes jogadores, a hegemonia. Um olhar mais atento, no entanto, revelou a dificuldade de buscar a excelência, em meio ao que já é considerado a elite da modalidade. Mas para um apaixonado por futebol, o trabalho mostrou-se delicioso. Voltar às vitórias catárticas de 1958 e 2002, sonhar novamente com os gols feitos – e até os não feitos – da perfeita equipe de 1970 e ainda recuperar o econômico time de 1994 e também aquele de 1982, com qualidade de campeão, mas que não chegou ao título.
A ideia do livro é reunir histórias e personagens das grandes campanhas nacionais no esporte mais popular do planeta. Mas quando o título começa por “melhor” ou “melhores”, é claro que a obra remete a escolhas, comparações. E, evidentemente, quem escolhe adota critérios – e se expõe ao contraditório, às polêmicas, às críticas porque faltou um nome ou porque não deveria ter entrado aquele outro. Se o
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As melhores seleções brasileiras de todos os tempos
tema é futebol, no país de 180 milhões de técnicos, a discussão costuma ser ainda mais intensa, mais apaixonada, e – por que não? – mais rica, pois todo mundo sempre tem opinião. Todos têm suas preferências, suas memórias afetivas, suas marcas. Como escolher, então, as melhores seleções entre tantas que conquistaram a hegemonia internacional? Em primeiro lugar, restringir o universo de escolha às equipes que disputaram as Copas do Mundo, o principal evento. A partir daí, basicamente adotou-se dois critérios: conquistas e qualidade técnica, que nem sempre caminham juntas quando o assunto é futebol. Das seis seleções retratadas no livro, duas conseguiram unir o futebol bonito, de alta qualidade técnica,