melhor dia de todos
Seu amigo Michael (Steven Robertson, de Cruzada), tem características bem opostas, vive a mesmice de uma série de impossibilidades, a base de regras e convenções pelo simples fato de ser diferente.
Dois personagens com estilos divergentes, mas muito próximos um do outro, a começar que ambos dependem plenamente do ser humano, pois, Rory e tetraplégico e Michael tem paralisia cerebral. Acrescentando a esses dois perfis temos a atriz Romola Garai, que interpreta Siobhan, uma enfermeira “gostosa”, que irá cuidar dos dois amigos inseparáveis.
Um longa que tem como utilidade pública, única e exclusivamente, servir como uma lição de vida, “Os melhores dias de nossas vidas”, cujo título original é “Inside, I’am Dancing”, comove, toca e instiga, nos leva a auto-reflexão de nossas vidas, aproveita nos mínimos detalhes para alfinetar o quanto o ser humano está despreparado para lidar com o diferente.
Inseparáveis não pela distância de suas cadeiras de roda, mas pela dependência mutua de compreensão e interação entre os personagens, percebemos que a real intenção do filme é de tocar o coração do público, no intuito de que compreendam que mesmo sendo “diferentes”, todos temos as mesmas necessidades de carinho, respeito e atenção. Além daquela velha lição de moral de que não se deve reclamar da vida porque sempre haverá uma pessoa em estado pior do que você.
Este belo filme mostra o quanto ainda temos que evoluir em direção a aceitação e a tolerância das pessoas, o Diretor Damien O'Donnell ensina no longa se utilizando do “diferente”, que a melhor maneira de aprendermos nossa lição é vivendo a vida da melhor maneira possível, sem tempo para demagogias,