Considerações finais Como considerações finais, podemos afirmar que por meio das atividades lúdicas a criança assimila valores, adquire comportamentos, desenvolve diversas áreas do conhecimento, exercita-se fisicamente e aprimora habilidades motoras. Brincando a criança desenvolve seu senso de companheirismo e jogando com o companheiro, aprende a conviver; participando aprende a aceitar regras. As crianças utilizam o brinquedo para externar suas emoções, construindo um mundo a seu modo e, dessa forma, questionam o universo dos adultos. Elas já nascem em um meio pautado por regras sociais e o seu eu deve adaptar-se a essas normas. Na brincadeira, ocorre o processo contrário: são as normas que se encaixam em seu mundo. Não é uma tentativa de fuga da realidade, mas, sim, uma busca por conhecê-la cada vez mais. No brincar, a criança constrói e recria um mundo onde seu espaço esteja garantido. “Brincar de forma livre e prazerosa permite que a criança seja conduzida a uma esfera imaginária, um mundo de faz de conta consciente, porém capaz de reproduzir as relações que observa em seu cotidiano, vivenciando simbolicamente diferentes papéis, exercitando sua capacidade de generalizar e abstrair” (MELO & VALLE, 2005, p. 45). Quanto ao papel do educador, sabe- se da sua importância, e como adulto mais experiente, estimula as brincadeiras, ordena o espaço interno e externo da escola, facilita a disposição dos jogos lúdicos e os demais elementos da sala de aula. Colabora nas dificuldades e promove facilidades na aprendizagem para que o ensino aconteça da melhor maneira. A observação nas brincadeiras é de extrema importância, pois, ao analisar o aluno, o professor reconhece quais são suas necessidades e, assim, aprende como ensiná-lo e como intervir. Não se pode reprimir ou desestimular o aluno, eles devem aprender a respeitar seu espaço por meio das brincadeiras. A criança desenvolverá e aprenderá a seguir regras brincando. Pois brincar é uma