MEdições
Engenharia e ciência estão baseadas em medições e comparações, por esse motivo precisamos de regras para estabelecer como as grandezas são medidas e comparadas (HALLIDAY,2006, pág.2). Os experimentos, por exemplo, exigem medidas e em grande parte deles, usamos números para descrever o resultado dessas medidas. Qualquer numero usado para descrever quantitativamente um fenômeno físico denomina - se grandeza física. Devido ao resultado de medições que são realizadas, podemos estudar, prever e analisar resultados de experimentos futuros. No entanto, medidas envolvem incertezas, por exemplo, podemos medir a espessura da capa de um livro com uma régua comum e sua medida sera confiável ate o milímetro mais próximo (YOUNG & FREEDMAN, 2008, pág.4). A incerteza corresponde ao erro da medida, visto que ela indica a maior diferença esperada entre o valor real e o valor medido, toda medida apresenta uma incerteza.
As incertezas ou erros podem ser gerados por diversos motivos, muitas vezes por mau funcionamento dos instrumentos usados (erros sistemáticos) ou ate mesmo por falta da utilização de uma técnica adequada (erros grosseiros) (Fonte: UFPR). Como os erros estão diretamente relacionados ao tipo de técnica e ao melhor uso possível da mesma se faz necessário um cuidado especial com o método de medição escolhido. Para que se obtenha sucesso em uma analise de laboratório, e necessário repetir a realização de medições algumas vezes, afim de que, utilizando ferramentas estatísticas, seja possível aproximar ao máximo o valor medido em laboratório do valor real conhecido, minimizando assim os erros cometidos durante o processo.
Na analise de laboratório, há dois tipos de erros mais comuns: erro aleatório e erro sistemático. Erros sistemáticos são aqueles que afetam o valor das medidas, mas nem sempre são fáceis de identificar, podendo ser, por exemplo, um instrumento de medida descalibrado. Já Erros aleatórios são aqueles que diferem dos valores