medieval

O Prazer na Idade Média
Neste livro de Jean Verdon, O Prazer na Idade Média, o autor nos mostrar de fato como os homens e mulheres se relacionavam e como tal ato era visto pela religião cristã da época. A questão do prazer durante a Idade Média está diretamente ligada à Igreja. Afinal, como a doutrina cristã permitiria o prazer se o ato sexual era somente destinado à procriação? E porquê a Igreja rejeita o prazer? Tudo está ligado à religião. A punição era temida pelos fiéis, tanto que a Igreja dizia que a castididade conduziria os fiéis à salvação.
Porém, o autor claramente discorda dos textos literários que esbordam romance entre homens e mulheres na Idade Média, alegando que o casamento era visto como um fator econômico. Médicos a partir do século XI passam a relatar os órgão genitais e estimulam um tanto ato que conduz o prazer, diferentemente da Igreja. Entretanto, houveram membros da Igreja que apoiavam o prazer quando a filosofia aristotélica apresentou que se o prazer não é concebido sozinho, portanto não deve ser julgado no campo moral e isto fez com que São Tomás de Aquino entendesse por Deus unir o prazer à união conjugal como algo não pecaminoso, mas nem toda a instituição eclisiástica concordava com isso. Atos que proporcionavam o prazer tanto mútuo como individual, através da masturbação, sodomia, masoquismo e relações homossexuais contiuam sendo extremamente reijeitados pela Igreja.
Embora o livro aborde questões que intrigam o leitor, ele é cansativo. Mas a proposta é evidentemente clara. Verdon tenta nos mostrar como o prazer era imaginado, como era visto pela Igreja, médicos e como o prazer poderia abordar não somente o campo sexual, mas também o campo alimentício, festivo e estético da Idade Média. O autor se baseia em relatos literários, documentais, medicinais e filosóficos. Ele reconstrói a ideologia do prazer no roman cortêss, como era de fato, como eram controlados equem moderia desfrutar dele através da literatura.