Medidas de prevenção adotada pela equipe de enfermagem
Todas as pessoas que convivem ou trabalham em hospitais e maternidades estão potencialmente susceptíveis a uma diversidade de doenças infectocontagiosas, sejam elas por contato direto ou indireto com pacientes, artigos ou equipamentos contaminados por materiais biológicos.
A infecção hospitalar (IH) é um problema que merece destaque no contexto da saúde brasileira, tanto por ser a quarta causa de mortalidade no Brasil, quanto por contextualizar aspectos humanos, sociais e econômicos (SANTOS, 1997).
Segundo (RODRIGUES et al. 1996 apud OLIVEIRA 1997), a infecção hospitalar é um dos principais problemas da qualidade da assistência médica, devido aos custos gerados pelo número de casos, tempo de internação e o uso de equipamentos, artigos e medicamentos de alto custo.
A enfermagem em equipe, que teve suas origens nos anos 1950 e 60, envolvia o emprego de um líder e membros da equipe para fornecer diversos aspectos do cuidado de enfermagem para um grupo de pacientes. A composição da equipe de enfermagem inclui as enfermeiras, freqüentemente as líderes da equipe; as técnicas de enfermagem; e os auxiliares de enfermagem (SMELTZER, 2005).
Normalmente, ao questionar-se sobre o impacto da Infecção Hospitalar no âmbito humano, observa-se apenas o paciente, esquecendo que também afetado por esse problema, como profissionais de Enfermagem e seres humanos (SANTOS, 1997), comenta muito bem esse fato ao afirmar que a relação do indivíduo consigo mesmo, com os outro e com o ambiente é alterada sob influência de um fator desencadeante, a exemplo da problemática da Infecção Hospitalar.
Em 1983, foi implantado com a Portaria 196 do Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Controle de Infecção Hospitalar. Sendo assim seguindo o regulamento notificado posteriormente pela Portaria N°2616/98, os hospitais foram obrigados a constituírem um PCIH (Programa de Controle de Infecção Hospitalar) e orientados a criar uma CCIH (Comissão de controle de Infecção