o trabalho infantil
ACESSO VASCULAR PERIFÉRICO PELOS PROFISSIONAIS DA
EQUIPE DE ENFERMAGEM1
Kelly Araujo Martins*
Anaclara Ferreira Veiga Tipple**
Adenícia Custódia Silva e Souza***
Regiane Aparecida dos Santos Soares Barreto****
Karina Machado Siqueira*****
Jackeline Maciel Barbosa******
RESUMO
Cateteres vasculares periféricos são freqüentes na terapêutica dos pacientes, e se não instalados e manuseados com observância dos princípios de assepsia podem representar risco de infecção. O objetivo deste estudo foi verificar a adesão às medidas assépticas para o acesso vascular. Ele foi realizado em seis hospitais de Goiânia
– GO e a população constituiu-se de profissionais de enfermagem que atuam nas clínicas cirúrgicas e UTIs. Os dados foram coletados por meio de observação e registrados em um check list. Nas 209 oportunidades, os profissionais negligenciaram medidas básicas de prevenção de infecções relacionadas ao acesso vascular. Tais medidas incluíram higiene das mãos, uso de luvas, anti-sepsia da pele, manutenção de infusão venosa em sistema fechado e adoção de medidas assépticas no preparo de medicamentos. Acreditamos ser imprescindível investir em qualificação dos profissionais, padronização de condutas e implementação de política de proteção aos trabalhadores com investimentos em equipamentos mais seguros.
Palavras-chave: Cateterismo Periférico. Infecção. Assepsia. Enfermagem.
INTRODUÇÃO
O uso de cateteres vasculares representa um dos procedimentos mais utilizados na assistência clínica moderna e é indispensável na administração de soluções intravenosas, medicamentos, hemotransfusão, hemodiálise, nutrição parenteral e monitoração hemodinâmica(1). Inicialmente, o acesso vascular periférico era mantido somente com agulhas de aço inoxidável, as quais, embora apresentem menor risco de infecção, são rígidas, havendo perda do acesso com facilidade. Em 1945 foi introduzido o cateter venoso