Medida de independencia funcional
Lívia Queiroz LeiteI; Aíla Maria da Silva BezerraII; Aíla Maria da Silva BezerraIII; Antônio Lenz FlorêncioIII; Elisângela Araújo BarbosaIII; Kílvia Costa de AlmeidaIII; Maria Larissa GrangeiroIII
Introdução: A Medida de Independência Funcional (MIF) foi desenvolvida na América do Norte, em 1980. Traduz-se como um instrumento de avaliação utilizado para realizar o acompanhamento de sujeitos que estão em processo de reabilitação; é uma medida empírica e/ou observacional que permite quantificar a participação dos sujeitos nas suas atividades cotidianas. A utilização desse instrumento foca a realização das atividades de forma independente e possibilita mensurar e documentar as conquistas funcionais e sua relação com a participação efetiva nas atividades (autocuidado, mobilidade, locomoção e nas suas funções mentais superiores). Objetivo: Conhecer e verificar a partir da literatura a abordagem da Medida de Independência Funcional. Metodologia: O trabalho foi realizado através de pesquisas nas bases de dados Medline, Pubmed, Scielo, Lilacs e livros. Foram pesquisados 16 artigos, dos quais 5 foram selecionados para pesquisa. A coleta de dados foi realizada no período de fevereiro a Março de 2013. Resultados: A MIF, bastante utilizada em pacientes com AVC, doenças cardíacas, lesões medulares, encefálicas, esclerose múltipla, idosos, é composta de dois campos: o motor e o cognitivo. O motor é composto de treze itens e subdividido em quatro categorias: cuidados pessoais, controle de esfíncter, mobilidade/transferência, locomoção. O cognitivo é composto de cinco itens e em duas categorias: comunicação e cognição social. Para cada item atribui-se uma nota que varia de 1 = assistência total; 2 = alta assistência; 3 = assistência moderada; 4 = assistência mínima; 5 = supervisão; 6 = independência modificada; 7 = independência total. O total máximo é 126 pontos, que indica independência total e a