Medida da transpiração pela absorção de água
Descrição do Experimento:
Foram cheios 4 tubos de ensaio enumerados de 1 a 4 todos com volume de 25 mL de água destilada, posteriormente um ramo de Impatiens foi mergulhado em cada tubo. O tubo 01 foi deixado em forte luminosidade, o 02 em condições de vento, o 03 no escuro e o 04 sobre a bancada. Durante duas horas foram medidas as variações do volume de água no tubo de ensaio, com intervalos de trinta minutos e ao final foram encontrados os dados da tabela abaixo:
Volume Inicial 120 minutos
Balcão 10 ml 8,3 ml
Luz 10 ml 8,2 ml
Ventilação 10 ml Não Houve Variação
Escuro 10 ml Não Houve Variação
Tab. 1 – Tabela com os valores de volumes dos tubos de ensaio com ramos em diferentes situações.
Questões:
1) Em que condição o ramo perdeu mais água? Explique.
Nos resultados observados os ramos que perderam mais água eram os que se encontravam sob forte luminosidade e o que permaneceu sobre o balcão. Isso ocorreu porque a luz estimulou os cloroplastos funcionais das células-guarda dos estômatos se abrirem. O ostíolo estando aberto captura gás carbônico para a fotossíntese, deixando vapor de água escapar. Já a perda de água na planta que ficou sobre o balcão pode ser explicada com o fato deste ramo possuir uma quantidade significativamente maior de folhas quando comparada aos outros ramos usados neste experimento.
2) Explique os efeitos dessas 4 condições na transpiração. Apesar do ramo que estava no balcão se encontrar sob fraca luminosidade (iluminação ambiente em horário noturno) e sem ação de vento, este apresentou uma perda de água perceptível (1,7 ml) devido à maior quantidade de folhas presentes, aumentando assim o nível de transpiração do ramo. No vento, o resultado esperado seria uma variação visível, pois o ramo teria a camada limítrofe de ar próxima aos estômatos eliminada, reduzindo a resistência à perda de água. No entanto, devido às condições em que o experimento foi