Medicina
Os gliomas ocorrem em qualquer faixa etária, mas seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 30 anos de idade para os astrocitomas, 40 anos para o astrocitoma anaplásico, e 55 a 60 anos para glioblastoma. A idade é o fator prognostico isolado de maior importância: os pacientes jovens vivem substancialmente mais do que os mais velhos. A histologia também é critica: os pacientes com glioblastoma evoluem significativamente pior do que os pacientes com lesões de menos grau. O performance status, a duração dos sintomas e o fato de uma resseção completa ter sido realizadas também são fortes preditivos de uma melhor evolução e maior sobrevida. Em todos os graus de glioma, os homens são afetados com maior frequência do que as mulheres, e os brancos significativamente mais do que os negros. Os gliomas são caracteristicamente lesões isoladas, mas a doença multifocal é vista em aproximadamente 5% dos pacientes portadores de tumores de alto grau. Uma variante dos gliomas, chamada de gliomatose cerebri, causa infiltração disseminada de todo o cérebro; a maioria dos pacientes apresenta uma patologia de baixo grau relativo na biopsia, mas regiões focais de transformação em alto grau podem ocorrer.
Manifestações Clinicas e Diagnostico:
Os pacientes portadores de gliomas se apresentam frequentemente com convulsões, cefaleia e sinais de lateralização, como a hemiparesia, afasia ou um déficit de campo visual. Na RMN, os gliomas de baixo grau aparecem tipicamente como lesões difusas, sem reforço ocorrendo de preferencia no lobo frontal no córtex insular. Os gliomas de alto grau, que apresentam caracteristicamente reforço do contraste, ocorrem na substancia branca cortical e exibem um significativo edema adjacente. Os glioblastomas frequentemente apresentam regiões de necrose central e pode haver hemorragia entre 5% a 8% dos pacientes.
Tratamento:
O tratamento de todos os gliomas envolve na maioria das vezes cirurgia, radioterapia e quimioterapia. O objetivo