medicina

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Farmacologia Médica II – 13/09/2013
Anticonvulsivantes

Antes de iniciarmos o estudo dos anticonvulsivantes propriamente ditos, é necessário que possamos entender os fatores que desencadeiam uma convulsão. A convulsão é caracterizada, pricipalmente, quando ocorre uma descarga nervosa muito ampla e/ou o aumento da frequência dos potenciais de ação. Então é necessário que ocorra uma estimulação da atividade sináptica inibitória ou uma diminuição da atividade sináptica excitatória, resultando na tentativa de tentar conter o quadro convulsivo.
Existem dois tipos de sinapses, sendo elas a sinapse inibitória e a sinapse excitatória, onde uma sempre será contrária à outra. Quando ocorre uma “inibição” da sinapse inibitória o efeito final é excitatorio e quando ocorre uma “inibição” da sinapse excitatória o efeito final será inibitório.
SLIDE 2 - Para que uma convulsão se desencadeie, basta:
Redução da atividade sináptica inibitória: quando diminui tal ação a ação do tipo excitátoria se sobrepõe, surgindo o quadro convulsivo;
Ampliação da atividade sináptica excitatória: quando amplia tal ação, essa se sobrepõe à inibitória, surgindo o quadro convulsivo;
O GABA e o glutamato são os neurotransmissores inibitórios e excitativos, respectivamente, mais importantes do SNC: não são os únicos, lembrando que também existe a Glicina (embora exista menos que o GABA) como um neurotransmissor inibitório importante e a Noradrenalina, uma monoamina com ação excitátoria importante.
. Substancias que são antagonistas do receptor GABA desencadeiam convulsões: quando se fala de receptores GABA (GABA A e GABA B) deve-se lembrar que o receptor GABA A existe em maior quantidade, nesse tipo de mecanismo a substancia liga-se ao receptor GABA A promovendo um efeito inibitório.
. Substancias que são agonistas do receptor Glutamato desencadeiam convulsões: existem três tipos de receptores Glutamato, sendo eles o NMDA (N-metil-D-Asparato), o AMPA e o cainato (ácido caínico). Dentre

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