Medicina na grecia e roma
ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
História da Medicina
Professor Doutor HC João Bosco Botelho
João dos Santos Pereira Braga Neto – 1312020034
A Medicina na Grécia e Roma
Manaus
2013
A Medicina teve seu apogeu na Grécia do século 4 a.C, nela está entendido o conceito das três medicinas, a oficial, empírica e divina com o objetivo de ampliar os limites da vida. A partir dos primeiros registros escritos os poderes organizadores dos núcleos urbanos mais antigos ampararam as três medicinas para resolver os conflitos sociais pelo medo coletivo da dor e da morte por epidemias, mas foi pela medicina oficial que se sustentou as práticas de cura.
A maior parte das experiências empíricas acumuladas permaneceu guardada por especialistas do meio sagrado o que acarretava um grande obstáculo para as outras medicinas para produzirem saberes fora do âmbito religioso. Além disso, medicina empírica evidencia plenamente práticas divinas e nos milagres esquecendo-se dos saberes empíricos acumulados. Esse pensamento é bastante evidenciado em nações da Mesopotâmia e do Egito antigo.
Na Grécia, há um começo da ruptura entre a medicina oficial e a divina, havendo a figura social do médico como dono do saber. A medicina-oficial expondo abertamente o processo de conflito com outras medicinas, mas compreendida como arte, apresentava-se com clareza na estrutura dos saberes que procuravam desvendar a natureza visível e invisível.
Apesar de haver um começo da ruptura oficial-divina, isso se estende até hoje, as práticas das três medicinas, a crença no poder de cura dos deuses e deusas e o empirismo continuaram fortes e coerentes com o universo cultural grego. Desse modo a medicina como Paideia veio tentar separar as três medicinas estabelecendo a ponte que ligaria a busca da etiologia das doenças ao diagnóstico, tratamento e prognóstico, ferindo profundamente o