medicina do trabalho
Embora haja uma evolução em conceitos envolvendo medicina do trabalho e saúde ocupacional, ainda presenciamos em muitas organizações inúmeros questionamentos, bem como insatisfações por parte dos trabalhadores. Estes, por sua vez, apontam ineficiências principalmente no quesito sobre acompanhamento durante a realização das suas atividades dentro ou fora das organizações.
Sabemos que os números de doenças e acidentes do trabalho são muitos maiores do que os apresentados pelas organizações; que o principal motivo pela escassez destes dados ou sua ocultação ocorre por ineficiência ou falta de interesse daquelas organizações, ou simplesmente por falta de fiscalização dos órgãos competentes. Em alguns momentos, esta ocultação é adotada pelas organizações como forma estratégica, as quais acreditam alcançarem melhores resultados organizacionais nos quesitos relacionados ao absenteísmo, a rotatividade e a motivação.
A insuficiência da saúde ocupacional e o surgimento da saúde do trabalhador ocorrem no momento em que profissionais específicos, preocupados e direcionados para avaliação das possíveis causas das doenças e dos acidentes do trabalho iniciam estudos e metodologias visando à diminuição daquelas causas. Porém, a realidade atual, demonstra certa divergência em relação aquelas praticas para diminuição, uma vez que temos trabalhadores agregados em diversas tarefas e atividades e estas, por conseguinte, causam-lhes indefinidos acidentes e doenças ocupacionais. De fato, estas organizações buscando a ascensão no