MEDICAMENTOS POTENCIALMENTE PERIGOSOS
Os medicamentos potencialmente perigosos são aqueles que possuem risco aumentado de provocar danos significativos aos pacientes em decorrência de falha no processo de utilização. Os erros que ocorrem com esses medicamentos podem não ser os mais frequentes, porém suas consequências tendem a ser mais graves, podendo ocasionar lesões permanentes ou à morte.
Por isso, o ISMP e outras organizações dedicadas à segurança do paciente no mundo recomendam que os profissionais de saúde que trabalham com estes medicamentos conheçam seus riscos e que os hospitais implantem práticas para minimizar a ocorrência de erros com os mesmos2.
As estratégias podem incluir padronização das prescrições, do armazenamento, da dispensação, do preparo e da administração desses produtos, melhorias no acesso às informações sobre estes fármacos, limitação ao acesso.
A lista atualizada apresenta poucas modificações, como pode ser observado na versão brasileira apresentada, está dividida em classes terapêuticas e medicamentos específicos, sendo a maioria deles usados exclusivamente em âmbito hospitalar.
Foram acrescentados os inibidores diretos de trombina, dentro da classe terapêutica de agentes antitrombóticos, e a dexmedetomidina, agonista adrenérgico seletivo alfa-2, no grupo de sedativos intravenosos de ação moderada. A vasopressina e a prometazina injetáveis foram incluídas na lista de medicamentos específicos. Para enfatizar que todas as insulinas são consideradas medicamentos potencialmente perigosos, elas agora fazem parte da lista de classe terapêutica e não mais da lista de medicamentos específicos. Sejam administradas por via intravenosa ou subcutânea, sejam acondicionadas em qualquer tipo de embalagem (frasco-ampolas, canetas) ou qualquer outro tipo de dispositivos para administração.
Classes Terapêuticas
Agonistas adrenérgicos intravenosos (ex. epinefrina, fenilefrina, norepinefrina)
Anestésicos gerais, inalatórios e intravenosos (ex.