medicamento
Estabilidade dos medicamentos
A preparação dos medicamentos deve ter em conta as matérias-primas que usa e a sua qualidade. Um medicamento só é activo se a substância activa estiver íntegra do ponto de vista químico e se tiver a sua estrutura característica; se ocorrer, por exemplo um processo de oxidação, essa entidade química pode perder a selectividade para os receptores onde actua. Assim torna-se necessária a conservação da substância activa desde o momento do seu fabrico até à altura da sua administração para assim garantir a sua acção farmacológica. Esta, deriva da estrutura química e não deve estar alterada pois existe interacção entre as moléculas activas e os receptores e é essa concomitância entre molécula e receptor que garante a sua eficiência. De modo a assegurar que a substância activa não se degrada quimicamente e a garantir a estabilidade do medicamento existem os prazos de validade durante os quais é aceitável a utilização do medicamento e é garantido o seu efeito terapêutico; a degradação ocorre dentro de limites aceitáveis toleráveis.
Daqui se ressalta que a integridade química da molécula é um aspecto chave na questão dos medicamentos. Para um medicamento entrar no mercado deve satisfazer as três regras básicas de qualidade, segurança e eficácia. Todos os medicamentos têm qualidade; mesmo os manipulados (preparados em pequena escala) têm prazos de validade. A manutenção da substância activa é assegurada por vários factores que confluem no sentido de proporcionar uma maior estabilidade para o medicamento: Incluir na fórmula os adjuvantes apropriados para ajudar a estabilizar a substância activa: ao conceber a forma farmacêutica deve incluir-se adjuvantes que vão alargar o prazo de validade do medicamento; os adjuvante devem ser bem seleccionados de forma a conseguir aumentar esse prazo de validade através da estabilização da substância activa. Este facto é fundamental. Por exemplo, o