medicamento
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FARMACO
VIGILÂNCIA
Agência Nacional de Vigilância Sanitaria | Anvisa
Ano I nº 1 | jul / set de 2012
Farmacovigilância da Anvisa lança o seu primeiro boletim
A Gerência de Farmacovigilância (GFARM) foi instituída pouco após a criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa, em 1999. Passados treze anos de avanços e aprendizados, é com satisfação que publicamos nosso primeiro boletim.
O Boletim de Farmacovigilância possui a perspectiva de fornecer um feedback aos atores que compõem o Sistema Nacional de Farmacovigilância acerca das medidas regulatórias adotadas com base nas notificações de eventos adversos a medicamentos. Também tem por objetivo difundir conhecimento e orientações sobre o tema aos profissionais de saúde, à Rede Sentinela e às vigilâncias sanitárias dos Estados, Municípios e do Distrito Federal.
Mas afinal, o que é farmacovigilância?
Conceito
De acordo com o conceito da Organização Mundial de Saúde - OMS, a
Farmacovigilância compreende as atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção de efeitos adversos ou outros problemas relacionados a medicamentosi. Antes de serem registrados na Anvisa, os medicamentos são submetidos a uma avaliação rigorosa de eficácia, qualidade e segurança.
Entretanto, algumas reações adversas
- muitas vezes raras e graves - só são observadas após o uso do medicamento por uma grande quantidade de indivíduos ou por um longo período de tempo. Daí a importância de uma efetiva vigilância pós-comercialização dos medicamentos.
Histórico
O marco histórico da farmacovigilância foi o desastre da talidomida. No final dos anos cinquenta, esse medicamento começou a ser prescrito para mulheres
gestantes com a indicação de combate às náuseas e vômitos matutinos no início da gravidez. O uso causou deformações nos membros superiores e inferiores dos bebês - um evento conhecido como focomelia. Estima-se que mais de 10 mil crianças tenham