Mecânica na Idade Média
O período helenístico é marcado pela continuidade da predominância da cultura grega nos reinos helênicos da Macedônia, Síria e Egito. A conquista dos reinos helênicos, por parte dos romanos marca o fim da Antiguidade e o início da Idade Média (século IV ao XIV d.C.).
Iniciou-se um processo de assimilação da cultura grega pelos romanos quando a Grécia é conquistada. Durante esse período os pensadores se dedicaram a desenvolver contribuições culturais dos gregos, criando o pensamento greco-romano, sem abrir caminhos novos na reflexão filosófica.
No império romano houve uma evolução na teoria prática do Direito, mas os romanos não tinham muito interesse pelas outras ciências. Esse desinteresse não era só dos romanos, mas também entre os proprietários feudais da Igreja durante a Idade Média. Com isso a ciência permaneceu praticamente inativa por muitos séculos.
Com as invasões bárbaras e a desagregação do Império Romano a Igreja se mantem como instituição social organizada, espalhando o cristianismo entre os povos bárbaros e preservando elementos da cultura greco-romana, chamada pagã.
Com a fragmentação política e as rivalidades da nobreza feudal, a Igreja passa a exercer um importante papel política cultural. Conquistou também riqueza material ao tornar-se proprietária de aproximadamente um terço das áreas cultiváveis da Europa ocidental, pôde então, estender seu poder para diferentes regiões europeias.
O saber filosófico não perde o significado com o poder da Igreja, mas não pode mais ser caracterizado como uma investigação racional do conhecimento e da verdade, porque a fé se torna fundamento da sabedoria ao invés da razão. Seguindo essa orientação a filosofia não deveria descobrir a verdade, já que seria revelada por Deus através das escrituras e doutrina da Igreja.
Muitos religiosos desprezavam a filosofia grega porque viam nela uma forma de pensamento pagão, a dúvida e a heresia (doutrina contrária à Igreja). Já outros