Diagrama de Pareto: uma análise crítica acerca da utilização da curva ABC para a consecução de projetos e resolução de problemas
INTRODUÇÃO
No ano de 1906, Vilfredo Pareto, economista Italiano, em seus estudos de economia e sociopolítica, observou que 80% (oitenta por cento) das riquezas de seu país se encontravam restritas a 20% (vinte por cento) da população. Tendo nascido desse dado, muitos assim entendem, a regra 80/20.
O referido princípio que determina que 80% (oitenta por cento) das consequências são provenientes de 20% (vinte por cento) das causas foi introduzido no ramo das ciências em 1941, por Joseph M. Juran, consultor de negócios romeno, em homenagem a Pareto.
O gráfico de Pareto é, dessa maneira, um gráfico de barras que ordena as frequências das ocorrências, da maior para a menor, permitindo a priorização dos problemas.
Ao introduzir o conceito de em epígrafe, contribuiu significativamente para o desenvolvimento da microeconomia na idade moderna, apresentando a ideia de curva de indiferença.
Nessa resenha crítica, será abordado, portanto, o diagrama de Pareto, sobretudo em como devem se portar os gerentes de um projeto que, ao se concentrarem em 20% (vinte por cento) das atividades, estarão atacando 80% (oitenta por cento) das dificuldades.
1. DIAGRAMA DE PARETO: UMA ANÁLISE CRÍTICA ACERCA DA UTILIZAÇÃO DA CURVA ABC PARA A CONSECUÇÃO DE PROJETOS E RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Também conhecido como curva ou diagrama de ABC, o diagrama de Pareto afirma que, para várias situações, 80% (oitenta por cento) dos problemas vêm de 20% (vinte por cento) das causas (CAMPUS, 2009).
O princípio estabelece que as dificuldades relacionadas à qualidade de produtos e a processos, que resultam em perdas, podem ser classificadas da seguinte maneira (PEINADO, 2007):
a) Pouco vitais – representam poucos problemas que resultam em grandes perdas;
b) Muito triviais – representam muitos problemas que resultam em poucas perdas;
Assim, o