Mecanica
Ruben Tavares_1040171, Tiago Rocha_1040177
SIAUT, MEEC_DEE_ISEP - IPP
Resumo
A necessidade do sistema de ignição deve-se ao facto de que, uma vez comprimida a mistura gasolina-ar na câmara de combustão do sistema de injecção, este necessita de algo para fazer a ignição da respectiva mistura. O sistema de ignição transforma a tensão eléctrica fornecida pela bateria numa tensão muito elevada para alimentar as velas de ignição. A elevada tensão eléctrica aplicada aos terminais das velas, produz uma poderosa faísca entre os seus eléctrodos, que por sua vez faz a ignição da mistura que circula dentro de cada cilindro do motor de combustão. A explosão resultante na câmara de combustão força o pistão a movimentar-se dando continuidade ao ciclo de rotação do motor.
1. Introdução
O sistema de ignição foi aquele que sofreu as maiores modificações ao longo das últimas décadas quando se fala no controlo do funcionamento do motor. Para se compreender melhor o funcionamento deste sistema é fundamental, apesar de estar praticamente extinguido nos automóveis actuais, estudar o sistema de ignição convencional. Na figura 1 é possível visualizar-se o sistema de ignição convencional.
Basicamente o seu objectivo continua inalterado, ou seja, fornecer ao motor uma faísca capaz de inflamar a mistura gasolina-ar. Contudo, vários componentes continuam presentes nos sistemas actuais como é o caso dos cabos de alta tensão, a bobina e as velas. Outros foram extinguidos como é o caso do distribuidor.
Nas últimas décadas as grandes alterações deveram-se, principalmente, ao aparecimento da electrónica de potência e à evolução da microelectrónica. Inicialmente pode-se destacar a ignição electromecânica com ruptor de contactos, também conhecido pelo sistema convencional, neste sistema o distribuidor encarregava-se não só de interromper a passagem da corrente pelo primário da bobina, por meio de contactos mecânicos (platinados),
mas